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PARTICIPE DESSA SELEÇÃO

A coleta seletiva é realidade em muitos municípios brasileiros e a participação da população começa tão logo são informados os dias de coleta. Participamos selecionando o lixo. Todo o lixo seco – papel, embalagens, latas, garrafas – vai para a coleta seletiva.  Bom para as cidades, ótimo para as cooperativas de catadores de recicláveis, excelente para o planeta.

 

A coleta seletiva tem duas funções prioritárias: aumentar a reciclagem de produtos que podem retornar ao processo produtivo e impedir que produtos nocivos à saúde e ao ambiente sejam encaminhados ao lixo comum, contaminando solo e água.  Além dessas funções de preservação ambiental, a coleta seletiva beneficia catadores de materiais recicláveis que com ela garantem seu sustento.

 

Saiba o que pode e o que não pode ser encaminhado para a coleta seletiva.  Separe o que é reciclável, dê destino certo aos resíduos perigosos. Participe dessa seleção.

PARTICIPE DESTA CAMPANHA

Algumas cidades brasileiras fazem coleta de recicláveis, de óleo de cozinha usado, de eletroeletrônicos e determinam locais para que a população deixe resíduos da construção civil para posterior aproveitamento.  O movimento Cidades Sustentáveis mantém atualizadas as informações sobre o desenvolvimento das cidades que estão se adequando à Política Nacional de Resíduos Sólidos.  Nossa participação faz esse movimento crescer e se espalhar.    

PAPEL E PAPELÃO

A reciclagem de papel e papelão é coisa antiga e muitas caixas que usamos são resultado de reciclagem. Jornais, revistas, cadernos usados, caixas de papelão, embalagens diversas e papel de escritório devem ser separados para a reciclagem. O comércio é um grande gerador de caixas de papelão e catadores de materiais recicláveis empurram suas carroças pelo país para contribuir com sua reciclagem. 

 

Não podem ser reciclados: papel fotográfico, adesivos, papel higiênico, guardanapo engordurado, papel toalha, papel carbono, papel metalizado, papel parafinado, papel plastificado. Por isso, além de não enviarmos esses tipos de papel para reciclagem, devemos sempre que possível evitar seu uso. É o caso, por exemplo, de usar papel metalizado apenas para alimentos; dar preferência a embalagens impressas a embalagens adesivadas e evitar o uso de papel plastificado para itens de breve duração. 

PLÁSTICOS

A reciclagem de PET gera tantos produtos que por vezes recicladores encontram dificuldade em conseguir esse material no mercado. É usado na produção de tecidos, edredons, travesseiros, bichos de pelúcia, embalagens diversas, cordas de varal, vassouras, bancos de ônibus, bolas, chuteiras, dentre outros (informações da ABIPET).

 

Ainda assim, rios e mares acumulam toneladas de plástico que não encontraram o caminho da reciclagem e são um grande problema ambiental. Além disso, não podem ser reciclados: cabos de panela, tomadas, adesivos, espuma, teclados de computador e acrílicos. O isopor, apesar de reciclável, deve ser evitado sempre que possível, sendo substituído por outro material, porque sua reciclagem é dificultada por seu volume. O isopor possui 98% de ar em sua constituição.

MADEIRA 

A reciclagem de madeira pode gerar paletes, cavacos, serragem e também ser aproveitada como combustível. Apesar disso é pouco comum na maioria das cidades. Em cidades maiores, como Guarulhos/SP, resíduos de podas de árvores são aproveitados.

 

Empresas podem buscar soluções criativas para descarte regular.  Para comércio e residências, a solução é mais difícil. Para o estabelecimento de um ciclo de reciclagem é necessário que o negócio seja lucrativo e que tenha constante disponibilidade de material. A produção de artesanato ajuda a reduzir o volume, mas em se tratando de reciclagem, os processos precisam de eficiência. Reaproveitamento em artes não é reciclagem. Há muitas formas de aproveitar resíduos de madeira que se multiplicarão conforme se tornarem economicamente viáveis.

VIDROS E CERÂMICAS

O vidro é um material 100% reciclável e aceito em PEVs (postos de entrega voluntária) e cooperativas de catadores de recicláveis. Não podem ser reciclados: vidros aramados, louças, porcelanas e cristais. Vidros planos e espelhos podem ser devolvidos ao processo produtivo por meio de vidraçarias que por sua vez destinam a sucateiros.

 

As lâmpadas fluorescentes são um caso à parte. Por conterem mercúrio, precisam passar por processo de descontaminação e por isso um sistema de logística reversa está sendo estudado para que consumidores possam devolver lâmpadas queimadas a fabricantes. Empresas já são obrigadas por lei a encaminhar lâmpadas fluorescentes para descontaminação e reciclagem.  O site da ABIVIDRO tem mais informações sobre reciclagem de vidro.

METAIS

A reciclagem de alumínio é sucesso no Brasil por causa das latinhas e recicladores também aproveitam esquadrias, panelas sem cabo e outros produtos feitos com o material. 

 

Metais ferrosos também são reciclados e recebidos em PEVs e cooperativas. Um caso particular é o das latas de tinta, já que se trata de resíduo comum a qualquer edificação. A ABRAFATI (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas) explica o que fazer com latas vazias de tinta (saiba mais).  Explica também maneira de melhor conservá-las.

 

Poucos metais não podem ser reciclados, entre eles esponjas de aço, latas de inseticida e clipes.

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