top of page

A coleta seletiva é realidade em muitos municípios brasileiros e a participação da população começa tão logo são informados os dias de coleta. Participamos selecionando o lixo. Todo o lixo seco – papel, embalagens, latas, garrafas – vai para a coleta seletiva.  Bom para as cidades, ótimo para as cooperativas de catadores de recicláveis, excelente para o planeta.
 
Em um país de dimensões continentais, porém, um  sistema simples é dificultado pelo custo do transporte e armazenamento intermediário e ações públicas avançam mais lentamente do que gostaríamos. 

 

A coleta seletiva tem duas funções prioritárias: aumentar a reciclagem de produtos que podem retornar ao processo produtivo e impedir que produtos nocivos à saúde e ao ambiente sejam encaminhados ao lixo comum, contaminando solo e água. 

PARTICIPE DESSA SELEÇÃO

A COLETA SELETIVA NO BRASIL

Se a coleta seletiva beneficia o aumento da reciclagem, favorecendo meio ambiente e justiça social, o que não dizer dos resíduos perigosos que deixam de contaminar água e solo? Em todas as casas  podemos identificar facilmente resíduos que devem ser descartados com maior cuidado: lâmpadas econômicas, óleo de fritura usado, medicamentos vencidos, pilhas e baterias, resíduos de equipamentos eletroeletrônicos, restos de tinta e outros produtos químicos.

 

O Ministério do Meio Ambiente, por meio da Política Nacional de Resíduos Sólidos instituiu sistemas de logística reversa. Isso quer dizer que alguns materiais precisam voltar para o processo produtivo após consumo. Entre os sistemas de logística reversa que o país precisa implementar estão os de lâmpadas fluorescentes, incluindo as lâmpadas econômicas compactas; os de medicamentos vencidos, os de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos e até mesmo o de embalagens em geral. As embalagens, apesar de não serem classificadas como resíduos perigosos, são responsáveis por um grande volume de resíduos sólidos em aterros sanitários que podem ser direcionados à reciclagem para reaproveitamento de seus materiais.

 

Alguns materiais não possuem obrigação de logística reversa, mas possuem características nocivas ao meio ambiente. É o caso do óleo de fritura usado. Sua reciclagem para processos de produção de sabão ou combustível é realidade em várias cidades brasileiras e algumas distribuidoras de gás e instituições filantrópicas recebem o material para posterior processamento.

 

Saiba mais sobre a logística reversa no site do Ministério do Meio Ambiente: Logística Reversa - PNRS.

 

Se onde você mora, a coleta seletiva ainda não foi implementada, leve resíduos secos e resíduos  perigosos a um posto de entrega voluntária, a uma cooperativa ou associação de catadores. Coleta seletiva é coisa de país campeão. Não fique de fora. Participe dessa seleção!

PARTICIPE DESTA CAMPANHA

De acordo com o Cempre (Compromisso Empresarial pela Reciclagem), apenas 14% das cidades brasileiras têm coleta seletiva, sendo 86% delas no Sudeste. Com programas de coleta seletiva pouco organizados, a indústria recicladora padece de pouca oferta de matéria-prima. O problema da falta de material é causado pela escassez de planos municipais de gerenciamento de resíduos sólidos e pelo baixo  envolvimento da população: "Temos que melhorar o engajamento do cidadão brasileiro nos programas de coleta seletiva, que ainda estão aquém do desejado".  André Vilhena (CEMPRE).

 

Duas ações são importantes: participar da seleção de resíduos e conhecer os materiais que não são recicláveis para tentar evitar seu consumo.

A evolução da coleta seletiva

A INFORMAÇÃO É O PRIMEIRO PASSO PARA A PARTICIPAÇÃO

bottom of page